Por Breno Altman, em seu blog:
A ideia é simples, de inspiração argentina.
1. O governo amplia o orçamento da TV Brasil, nossa ainda mirrada companhia pública de televisão, em algo entre 800 milhões e 1,2 bilhão de reais.
2. O governo negocia com os clubes e a CBF que somente haverá negociação da dívida fiscal se a TV Brasil tiver opção preferencial para compra dos direitos de transmissão de todas as séries do campeonato brasileiro de futebol e dos jogos da seleção.
3. O Ministério das Comunicações, por portaria, obriga que a TV Brasil ocupe um dos quinze primeiros lugares do dial, tanto analógico quanto digital, em todas as cidades.
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
Concentração impede pluralidade na mídia
Por Daniel Fonsêca, no site do FNDC:
A concentração de mercado é o sintoma maior do diagnóstico dos sistemas de comunicações no Brasil, gerada por dois fatores principais: a falta de limites claros no licenciamento de outorgas de rádio e televisão e a chamada “propriedade cruzada”, que ocorre quando empresas de radiodifusão, que já dominam a infraestrutura (transmissão) e o conteúdo (produção) dos canais, também detêm o controle de meios em outros segmentos de mercado, como jornais e revistas. Esse cenário viola o Art. 220 da Constituição Federal, que proíbe a formação de monopólio ou de oligopólio no setor. E a consequência principal de tamanha concentração é a ausência da pluralidade e da diversidade na programação midiática.
A concentração de mercado é o sintoma maior do diagnóstico dos sistemas de comunicações no Brasil, gerada por dois fatores principais: a falta de limites claros no licenciamento de outorgas de rádio e televisão e a chamada “propriedade cruzada”, que ocorre quando empresas de radiodifusão, que já dominam a infraestrutura (transmissão) e o conteúdo (produção) dos canais, também detêm o controle de meios em outros segmentos de mercado, como jornais e revistas. Esse cenário viola o Art. 220 da Constituição Federal, que proíbe a formação de monopólio ou de oligopólio no setor. E a consequência principal de tamanha concentração é a ausência da pluralidade e da diversidade na programação midiática.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
"Isso não é vida", diz operário no Catar
Por Deutsche Welle, na Carta Capital
Pouca coisa acontece nas ruas da periferia de Doha. De tempos em tempos, passa um caminhão ou um ônibus, levantando poeira. E logo a tranquilidade retorna ao bairro industrial da capital do Catar. Mais de meio milhão de pessoas vivem ali, ao lado de fábricas, galpões e unidades industriais. Há alojamentos de trabalhadores por todos os lados.
É neste lugar que moram os imigrantes que trabalham nas obras que remodelam o país para a Copa do Mundo de 2022. Essas pessoas vêm do Nepal, Bangladesh, Índia ou Filipinas. Apesar de ser uma área bastante povoada, ela tem uma aparência triste, neste país tão moderno e dinâmico. Edifícios cinzentos dominam a paisagem, cortada por ruas, em geral, não pavimentadas. Eles se encontram entre alojamentos de três e quatro andares – em grande parte, sem janelas. Não é um lugar atraente para trabalhar. Menos ainda para morar.
Pouca coisa acontece nas ruas da periferia de Doha. De tempos em tempos, passa um caminhão ou um ônibus, levantando poeira. E logo a tranquilidade retorna ao bairro industrial da capital do Catar. Mais de meio milhão de pessoas vivem ali, ao lado de fábricas, galpões e unidades industriais. Há alojamentos de trabalhadores por todos os lados.
É neste lugar que moram os imigrantes que trabalham nas obras que remodelam o país para a Copa do Mundo de 2022. Essas pessoas vêm do Nepal, Bangladesh, Índia ou Filipinas. Apesar de ser uma área bastante povoada, ela tem uma aparência triste, neste país tão moderno e dinâmico. Edifícios cinzentos dominam a paisagem, cortada por ruas, em geral, não pavimentadas. Eles se encontram entre alojamentos de três e quatro andares – em grande parte, sem janelas. Não é um lugar atraente para trabalhar. Menos ainda para morar.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A mídia de joelhos na Grécia
Por Valia Kaimaki, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Os Estados Unidos, leilões lançados em novembro de 2014 e destinados a atribuir cerca de 1,5 mil frequências do espectro hertziano atingiram US$ 45 bilhões [1]. Nada comparável à Grécia. Ali as redes de televisão e de rádio privadas dispõem de licenças ditas “provisórias” desde 1989. E não pagaram um único centavo ao Estado.
Há alguns anos, o jornalista Paschos Mandravelis resumia assim a situação: o funcionamento dos meios de comunicação gregos não se inscreve no quadro de um mercado da informação, e sim no de um “mercado da política” [2]. A proximidade entre esses dois mundos surgiu, aliás, em plena luz do dia, em novembro de 2011, quando o diretor do jornal diárioTa Néa, Pantelis Kapsis, deixou o cargo para se juntar ao governo de Lucas Papademos, um ex-banqueiro. Como ressaltou na época o jornalista Nikos Smyrnaios, a família Kapsis nem por isso desaparecia da imprensa: Manolis, o irmão de Pantelis, “atua[va] todos os dias no jornal televisivo da Mega Channel, onde, como comentador político, apoia[va] esse mesmo governo” [3].
Os Estados Unidos, leilões lançados em novembro de 2014 e destinados a atribuir cerca de 1,5 mil frequências do espectro hertziano atingiram US$ 45 bilhões [1]. Nada comparável à Grécia. Ali as redes de televisão e de rádio privadas dispõem de licenças ditas “provisórias” desde 1989. E não pagaram um único centavo ao Estado.
Há alguns anos, o jornalista Paschos Mandravelis resumia assim a situação: o funcionamento dos meios de comunicação gregos não se inscreve no quadro de um mercado da informação, e sim no de um “mercado da política” [2]. A proximidade entre esses dois mundos surgiu, aliás, em plena luz do dia, em novembro de 2011, quando o diretor do jornal diárioTa Néa, Pantelis Kapsis, deixou o cargo para se juntar ao governo de Lucas Papademos, um ex-banqueiro. Como ressaltou na época o jornalista Nikos Smyrnaios, a família Kapsis nem por isso desaparecia da imprensa: Manolis, o irmão de Pantelis, “atua[va] todos os dias no jornal televisivo da Mega Channel, onde, como comentador político, apoia[va] esse mesmo governo” [3].
terça-feira, 26 de maio de 2015
Médicos "fantasmas". Nenhum é cubano
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A partir de auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (21) a Operação São Lucas, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Dez médicos serão indiciados pelos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, prevaricação e abandono da função pública. Os “doutores” ganham salários de até R$ 20 mil como funcionários públicos concursados, mas pouco apareciam no trabalho, ou apenas batiam o ponto e iam embora atender em consultórios ou clínicas privadas, deixando desfalcado o atendimento na rede pública. O esquema incluía fraude nos cartões ponto e outras pessoas podem estar envolvidas.
A CGU cruzou dados, identificou produtividade muito baixa de alguns médicos, realizando poucos procedimentos e atendimentos, incompatível com a jornada de trabalho, e constatou dez casos mais graves que há muitos anos recebiam salários praticamente sem trabalhar, segundo o delegado federal Maurício Todeschini.
A partir de auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (21) a Operação São Lucas, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Dez médicos serão indiciados pelos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, prevaricação e abandono da função pública. Os “doutores” ganham salários de até R$ 20 mil como funcionários públicos concursados, mas pouco apareciam no trabalho, ou apenas batiam o ponto e iam embora atender em consultórios ou clínicas privadas, deixando desfalcado o atendimento na rede pública. O esquema incluía fraude nos cartões ponto e outras pessoas podem estar envolvidas.
A CGU cruzou dados, identificou produtividade muito baixa de alguns médicos, realizando poucos procedimentos e atendimentos, incompatível com a jornada de trabalho, e constatou dez casos mais graves que há muitos anos recebiam salários praticamente sem trabalhar, segundo o delegado federal Maurício Todeschini.
domingo, 24 de maio de 2015
Chico Buarque e a maioridade penal
Por Altamiro Borges, em seu blog
A mobilização contra o projeto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos ganha força na sociedade. Nesta quinta-feira (21), o compositor e cantor Chico Buarque aderiu à campanha. Uma foto foi postada na página “Amanhecer contra a redução”, no Facebook, com o artista vestindo uma camiseta com a estampa: “Redução não é a solução”. Graças a uma manobra do lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, o projeto de lei sobre o tema será votado nos próximos meses. A bancada da bala e setores da mídia estão em plena ofensiva pela sua aprovação.
A mobilização contra o projeto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos ganha força na sociedade. Nesta quinta-feira (21), o compositor e cantor Chico Buarque aderiu à campanha. Uma foto foi postada na página “Amanhecer contra a redução”, no Facebook, com o artista vestindo uma camiseta com a estampa: “Redução não é a solução”. Graças a uma manobra do lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, o projeto de lei sobre o tema será votado nos próximos meses. A bancada da bala e setores da mídia estão em plena ofensiva pela sua aprovação.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
A reforma política no Chile
Por Antonio Luiz M. C. Costa, na Carta Capital
Há males que vêm para o bem quando se sabe fazer uso deles. Michelle Bachelet foi acossada por uma denúncia de tráfico de influência por parte de seu filho e pela revelação de financiamentos ilegais e contratações suspeitas de políticos – na maioria da direita, mas também figuras importantes da sua coalizão e um de seus ministros – por grupos financeiros e de mineração como Luksic, Penta e Soquimich.
A imagem de um Chile isento de corrupção mostrou-se tão ilusória quanto a ideia dos anos 1960 de que suas Forças Armadas eram “profissionais” e não cederiam à tentação do golpismo latino-americano. Foi seriamente prejudicada a popularidade da presidenta, mas isso a ajudou a impulsionar a reforma política, incompleta desde o fim da ditadura.
Há males que vêm para o bem quando se sabe fazer uso deles. Michelle Bachelet foi acossada por uma denúncia de tráfico de influência por parte de seu filho e pela revelação de financiamentos ilegais e contratações suspeitas de políticos – na maioria da direita, mas também figuras importantes da sua coalizão e um de seus ministros – por grupos financeiros e de mineração como Luksic, Penta e Soquimich.
A imagem de um Chile isento de corrupção mostrou-se tão ilusória quanto a ideia dos anos 1960 de que suas Forças Armadas eram “profissionais” e não cederiam à tentação do golpismo latino-americano. Foi seriamente prejudicada a popularidade da presidenta, mas isso a ajudou a impulsionar a reforma política, incompleta desde o fim da ditadura.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
“Lampions League”: viva o futebol nordestino!
Por Caio Botelho
A equipe cearense levou o título depois de jogar melhor e vencer as duas partidas, inclusive a que foi disputada na Fonte Nova, lotada por apaixonados torcedores do Tricolor da Boa Terra. O primeiro placar foi 1 x 0 e o segundo 2 x 1, sempre favoráveis ao “Vozão”.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Em todas as lutas e campanhas, unidade é a bandeira da esperança
Editorial do Portal Vermelho
A ideia vingou. Nas diferentes etapas que atravessou, a luta contra a ditadura acabou alcançando a vitória, porque o povo se uniu sob bandeiras amplas, sendo o mais significativo exemplo disso a mobilização pela realização de eleições para presidente da República, a famosa campanha “Diretas Já”.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
A África para além dos jornais
A imagem da África ante a opinião pública mundial é baseada em exageros, equívocos e preconceitos. Os principais investidores dos países mais ricos sabem disso há tempos e o Brasil, antes um parceiro privilegiado do continente, vem perdendo espaço para outros emergentes, como a Turquia. Essa é a avaliação de Carlos Lopes, secretário-adjunto da ONU, que em abril esteve no Brasil por uma semana para uma série de compromissos, entre eles a formação do Conselho África, iniciativa do Instituto Lula, congregando historiadores, diplomatas e estudiosos do continente.
Natural da Guiné-Bissau, Lopes é o responsável maior pela África nas Nações Unidas e divide a sede da organização na Etiópia com outros 2 mil funcionários. “Adis-Abeba é a Genebra da África, lá também está a sede da União Africana, com outros 2,5 mil funcionários”, explica.
Natural da Guiné-Bissau, Lopes é o responsável maior pela África nas Nações Unidas e divide a sede da organização na Etiópia com outros 2 mil funcionários. “Adis-Abeba é a Genebra da África, lá também está a sede da União Africana, com outros 2,5 mil funcionários”, explica.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Soldados israelenses denunciam abusos durante operação militar em Gaza
Por Ana Garralda, do El Diário, publicado no Opera Mundi
A operação Margem Protetora, realizada pelo Exército israelense na Faixa de Gaza durante os meses de julho e agosto de 2014, acabou sendo mais devastadora do que as duas operações anteriores combinadas. Segundo estatísticas compiladas pela delegação do Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária (OCHA) da ONU em Jerusalém, o número de mortos do lado palestino superou 2.100, dos quais cerca de 500 eram menores de idade. Dos cerca de 11 mil feridos, mais de 3.000 são crianças e adolescentes.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Emir Sader: "vencer a batalha de ideias"
Por Emir Sader, na Carta Maior
Significa que o neoliberalismo fracassou como proposta econômica, o que abre a possibilidade para que a esquerda apareça como alternativa de governo. Quando chega ao governo, tem que enfrentar toda a herança maldita do neoliberalismo: recesso, enfraquecimento do Estado, desindustrialização, fragmentação social, entre outras coisas.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Petrobras, a caminho da retomada
Por Carlos Drummond, na Carta Capital
sábado, 9 de maio de 2015
Reforma política na Argentina
Por Marcos Coimbra, na Carta Capital.
No Brasil, pouca gente se interessa pelo assunto, mas a Argentina fará, daqui a seis meses, importantes eleições nacionais. Em outubro, os eleitores escolherão o presidente da República, um terço dos senadores e metade dos deputados. Se necessário, haverá um segundo turno da etapa presidencial em novembro.
Especialmente na escolha para o Executivo, será uma eleição de grande significado. Nela, o kirchnerismo terá como antagonistas uma candidatura de direita e outra com raízes no mesmo peronismo de onde provém. Tudo o que está sendo feito desde 2003, quando Néstor Kirchner venceu a eleição, até hoje, depois de dois governos de Cristina, pode ser interrompido. A semelhança conosco em 2014 não é mera coincidência.
No Brasil, pouca gente se interessa pelo assunto, mas a Argentina fará, daqui a seis meses, importantes eleições nacionais. Em outubro, os eleitores escolherão o presidente da República, um terço dos senadores e metade dos deputados. Se necessário, haverá um segundo turno da etapa presidencial em novembro.
Especialmente na escolha para o Executivo, será uma eleição de grande significado. Nela, o kirchnerismo terá como antagonistas uma candidatura de direita e outra com raízes no mesmo peronismo de onde provém. Tudo o que está sendo feito desde 2003, quando Néstor Kirchner venceu a eleição, até hoje, depois de dois governos de Cristina, pode ser interrompido. A semelhança conosco em 2014 não é mera coincidência.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
O jornalismo claudicante no Brasil
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa brasileira parece ter entrado em rota de ziguezague no fim de semana prolongado. Na falta de equipes adequadas à cobertura dos principais acontecimentos do período, que incluiu o feriado do Dia do Trabalho, a solução para preencher o tempo e o espaço foi fazer uma seleção de declarações, explorar factoides e requentar acusações já exploradas em outros carnavais. É como se a redação fosse um corpo com uma perna mais curta que a outra.
A imprensa brasileira parece ter entrado em rota de ziguezague no fim de semana prolongado. Na falta de equipes adequadas à cobertura dos principais acontecimentos do período, que incluiu o feriado do Dia do Trabalho, a solução para preencher o tempo e o espaço foi fazer uma seleção de declarações, explorar factoides e requentar acusações já exploradas em outros carnavais. É como se a redação fosse um corpo com uma perna mais curta que a outra.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
O antipetismo nas instituições do Estado
Por Breno Altman, em seu blog:
Três fatos recentes, desenrolados no coração judicial e repressivo do poder público, desnudam a natureza classista e degenerada do Estado oligárquico.
O primeiro destes eventos foi a prisão preventiva do tesoureiro petista, João Vaccari Neto, por ordem do juiz Sérgio Moro, no curso da Operação Lava Jato.
Além de desnecessária, pois o réu jamais se furtou a atender demandas do inquérito ou obstaculizou seu trâmite, revela-se discricionária. Medidas desse naipe não afetaram a nenhum dos demais tesoureiros de grandes partidos, embora tenham arrecadado doações de valores semelhantes com as mesmas empresas.
Três fatos recentes, desenrolados no coração judicial e repressivo do poder público, desnudam a natureza classista e degenerada do Estado oligárquico.
O primeiro destes eventos foi a prisão preventiva do tesoureiro petista, João Vaccari Neto, por ordem do juiz Sérgio Moro, no curso da Operação Lava Jato.
Além de desnecessária, pois o réu jamais se furtou a atender demandas do inquérito ou obstaculizou seu trâmite, revela-se discricionária. Medidas desse naipe não afetaram a nenhum dos demais tesoureiros de grandes partidos, embora tenham arrecadado doações de valores semelhantes com as mesmas empresas.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Uruguai inspira movimento contra a redução da maioridade penal
Por Marsílea Gombata, na Carta Capital
Foram quatro anos incansáveis de campanha. O objetivo, em princípio, parecia inalcançável: reverter o quadro de mais de70% dos uruguaios favoráveis à redução da maioridade penal. A espinhosa tarefa, no entanto, deu certo. Chegada a data do plebiscito que decidiria se a nova idade penal iria de 18 para 16 anos, 53% da população disseram “não” nas urnas em 2014.
sábado, 2 de maio de 2015
Haroldo Lima: Ressurgem oportunidades no petróleo
Por Haroldo Lima*, no Portal Vermelho
Três fatos alimentam essa expectativa: a divulgação do balanço auditado da Petrobras, referente ao ano de 2014; os empréstimos firmados pela estatal com bancos estrangeiros e brasileiros; e o anúncio feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP, da próxima realização da 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
A origem e o significado do 1º de Maio
Por Altamiro Borges, em seu blog
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
"Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
"Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.
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