domingo, 5 de janeiro de 2014

Pela criação de um Museu do Machismo

Por Maíra Kubík Mano*
Há alguns anos, o governo equatoriano divulgou uma campanha brilhante chamada “Reacciona Ecuador – el machismo es violencia”. Em uma das propagandas [veja no final do artigo], um grupo de crianças visita um museu em 2045. Vestidas com roupas futuristas e guiadas por um cientista, elas se colocam diante de um esqueleto e ouvem a explicação sobre ele:
— Esse é um equatoriano de tipo machista. Viveu em uma época em que era considerado homem o que mais álcool consumia, batia na sua mulher ou tinha uma atitude desrespeitosa frente às mulheres. Poderia pertencer a qualquer classe social ou econômica. Graças à reação e à evolução da sociedade equatoriana, como vêem ele passou a ser parte de uma história que jamais irá se repetir.