domingo, 31 de março de 2013

Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa

Por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo.

Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.

Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.

Um "Partido Comunista grande e forte", defende o PCdoB em seu programa nacional na TV

Confira logo abaixo o programa nacional de televisão do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que foi ao ar na última quinta-feira, 28/03. No vídeo, os comunistas reafirmam os avanços que o Brasil experimentou nos últimos dez anos, mas lembram que ainda há muito o que ser feito. Também foi defendida a ideia de um "socialismo com a cara do Brasil" e apresentada a importância de um "Partido Comunista grande e forte" como fundamental para a realização de mais avanços democráticos.

Populismo é invenção da direita para pegar trouxa

Por Eduardo Guimarães.
O conceito “populismo” sempre foi elástico e subjetivo. Contudo, em alguns momentos da história chegou a fazer sentido. No século passado, porém, não era usado apenas para caracterizar a forma de governar de políticos de esquerda como hoje. O caudilho, que por definição governa de forma populista, poderia ser partidário de qualquer ideologia.
Em resumo, caudilho seria um chefe político que governa acima dos partidos e que adota medidas populistas (demagógicas) que agradam aos governados independentemente de serem viáveis, o que, por essa teoria, no médio e no longo prazos terminariam por causar mais malefícios do que benefícios.
No Brasil, o “caudilho populista” mais famoso é Getúlio Vargas, ainda que outros políticos trabalhistas como Leonel Brizola tenham sido associados a essa pecha.