segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Entidades estudantis farão ato na Lavagem do Bonfim. SETPS quer tarifa à R$ 3,03.

Embora a Prefeitura tenha negado a possibilidade de aumento na tarifa do transporte público de Salvador nos próximos meses, a desconfiança da sociedade civil reacendeu com as declarações dadas nessa semana pelo superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público (SETPS), Horário Brasil, que negou a existência de acordo para o congelamento da tarifa e ainda afirmou que, de acordo com estudos realizados pelo próprio SETPS, o preço da passagem deveria subir de R$ 2,50 para R$ 3,03. Por outro lado, os críticos da proposta dos empresários questionaram a credibilidade dos estudos, que não corresponde à qualidade do serviço prestado, além de exigirem maior transparência, com a publicação das planilhas de custo das empresas.

Nessas condições, estudantes da capital, organizados pela UNE, UEB, UBES e ABES pretendem acordar cedo no dia da Lavagem do Bonfim (próxima quinta, 12) e se concentrar a partir das 6h em frente à Igreja da Conceição da Praia, onde realizarão um ato contra a possibilidade de aumento e as condições precárias do transporte público de Salvador. As entidades não descartam interromper o cortejo oficial do prefeito João Henrique para obrigá-lo a ouvir a pauta de reivindicações que, entre outras coisas, exige o congelamento da tarifa, transporte de qualidade, reforma das estações de transbordo, reativação do Conselho Municipal de Transporte e passe livre para estudantes.

Chávez: Somos livres, já não somos colônias de nenhum império

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, recebeu nesta segunda-feira (9) no Palácio Miraflores seu colega iraniano, Mahmud Ahmadinejad.

Depois das honras militares de praxe, o chefe de Estado venezuelano deu as boas vindas ao “irmão Ahmadinejad, a ti e a tua delegação e, por intermédiio de vocês, ao povo irmão e heroico do Irã”.

Chavez refutou as acusações feitas a partir dos Estados Unidos sobre as relações entre o Irã e a Venezuela.

“Acusam-nos de belicistas, mas não somos belicistas, o Irã não invadiu nenhum país, a Revolução Islâmica do Irã não invadiu ninguém, nem a Revolução Bolivariana, não lançamos uma bomba contra quem quer que seja, lembrou o presidente.

A política externa assassina de Obama

Por Glenn Greenwald, na revista Fórum:

O candidato apoiado pelos progressistas nestas eleições – o Presidente Obama – tem mantido pontos de vista desprezíveis numa série de questões críticas e tem também feito coisas desprezíveis com o poder que lhe foi conferido. Ele assassinou civis – crianças muçulmanas às dúzias – não uma ou duas vezes, mas continuamente, em numerosas nações, com aviões não tripulados, bombas de fragmentação e outras formas de ataque. Ele tem tentado eliminar a proibição global das bombas de fragmentação. Ele institucionalizou o poder presidencial – em segredo e sem qualquer controle – de alvejar cidadãos dos EUA com assassinatos pela CIA, longe de qualquer campo de batalha. Ele tem conduzido uma guerra inédita contra os autores de denúncias, cuja proteção costumava ser um ponto sagrado para os liberais. 

Lungaretti: A solução final para a cracolândia e outros factoides

Por Celso Lungaretti, em seu Blog.


Cada vez mais nazistóide, o Governo Geraldo Alckmin lança, de afogadilho, uma retumbante operação policial para dispersar viciados em crack por toda a cidade de São Paulo, apenas mudando de lugar um problema social.

As otoridades batem cabeça: enquanto o comandante geral da PM promete extinguir o tráfico de drogas na cracolândia em 30 dias, o comandante do policiamento na região central reconhece o óbvio ululante: "É utopia dizer que vai acabar".

O que move o partido impresso

Por Gilson Caroni Filho:

A leitura diária dos jornais pode ser um interessante exercício de sociologia política se tomarmos os conteúdos dos editoriais e das principais colunas pelo que de fato são: a tradução ideológica dos interesses do capital financeiro, a partitura das prioridades do mercado. O que lemos é a propagação, através dos principais órgãos de imprensa, das políticas neoliberais recomendadas pelas grandes organizações econômicas internacionais que usam e abusam do crédito, das estatísticas e da autoridade que ainda lhes resta: o Banco Mundial (BIrd), o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC). É a eles, além das simplificações elaboradas pelas agências de classificação de risco, que prestam vassalagem as editorias de política e economia da grande mídia corporativa.