quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O fim do cartola Ricardo Teixeira

Por Altamiro Borges

Os amantes do futebol já preparam as festanças. Há fortes indícios de que Ricardo Teixeira, o cartola que manda e desmanda na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) há mais de duas décadas, deixará o cargo nas próximas horas. A coluna de hoje (16) da jornalista Mônica Bergamo, na Folha, já dá como certa a sua renúncia: 

“Ricardo Teixeira teria escolhido a dedo a data para anunciar sua intenção de deixar a CBF: bem pertinho do Carnaval, para que a folia encobrisse o impacto de sua saída da entidade. O desprezo de Dilma Rousseff por Teixeira foi decisivo para esvaziar seu poder, dizem amigos próximos dele. Há alguns dias, em viagem a Brasília, o cartola ‘nem sequer pediu audiência’ a ela, segundo interlocutor. Por um motivo: sabia que bateria com a cara na porta”.

Dilma anuncia novo arrocho fiscal

Por Altamiro Borges

Em plena crise mundial, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem um drástico corte de R$ 55 bilhões nas despesas públicas previstas para 2012. Além de ceifar as emendas dos parlamentares para os estados, gerando ainda mais turbulência política, a equipe econômica também reduziu os investimentos planejados para este ano, o que antes ela negava taxativamente.

Chávez diz que vai "varrer candidato da burguesia" nas urnas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comentou pela primeira vez a escolha do governador de Miranda, Henrique Capriles, para enfrentá-lo nas urnas na eleição marcada para o dia 7 de outubro. De acordo com o presidente, Capriles tenta esconder sua ideologia, enquanto a oposição tenta se disfarçar de Chávez para conquistar o eleitorado. Confiante, disse que "varrerá" o opositor nas urnas.

Em sua primeira aparição pública desde a vitória de Capriles nas eleições primárias da oposição, Chávez disse que seu governo é a garantia de paz e estabilidade no país.

"Agora a burguesia tem seu candidato. É o candidato antipatriota, do capitalismo, é o candidato dos ianques e vamos varrer essa burguesia", disse, durante sessão da Assembleia Nacional em Bolívar, no sudeste do país.

Da omissão ao fascismo, como a Justiça dos pobres (não) funciona

Por Eduardo Sales de Lima, do Brasil de Fato.
A cada dia que passa, o Estado de São Paulo prova que o direito de propriedade vale mais que o da preservação da vida. A violação dos direitos humanos, recentemente observada contra os dependentes químicos e os estudantes da USP, foi transposta a um bairro pobre de 6 mil pessoas, em São José dos Campos (SP).