A luta pela emancipação dos povos e nações das Américas viveu nos últimos dias um fato de transcendência histórica. Realizou-se, nos dias 10 e 11 de abril, na Cidade do Panamá, a 7ª Cúpula das Américas, que se transformou em cenário de uma nova batalha pela afirmação da soberania e a independência nacional dos países da região.
O ideal do Libertador Simón Bolívar de criar a "grande Pátria Americana", que inspirou inúmeros combates e batalhas pela independência ao longo de dois séculos, esteve presente na reunião do Panamá, tanto no encontro dos movimentos sociais, que mobilizou centenas de ativistas e dirigentes, como na Cúpula dos chefes de Estado e governo.
O encontro do Panamá foi marcado por dois importantes fatos inéditos. Foi a primeira vez que os 35 países das Américas se sentaram em torno de uma mesma mesa, com o convite formulado a Cuba pelo governo do país anfitrião, depois de muitos anos durante os quais os governos progressistas exigiram a presença da ilha socialista que estava excluída deste tipo de conferência inaugurada em 1994 nos Estados Unidos. Foi também o momento em que os presidentes de Cuba e dos Estados Unidos se encontraram pela primeira vez em mais de cinco décadas, dando curso aos entendimentos para o estabelecimento de relações diplomáticas e para o fim do odioso bloqueio imposto pelo imperialismo estadunidense à maior das Antilhas.
O encontro do Panamá foi marcado por dois importantes fatos inéditos. Foi a primeira vez que os 35 países das Américas se sentaram em torno de uma mesma mesa, com o convite formulado a Cuba pelo governo do país anfitrião, depois de muitos anos durante os quais os governos progressistas exigiram a presença da ilha socialista que estava excluída deste tipo de conferência inaugurada em 1994 nos Estados Unidos. Foi também o momento em que os presidentes de Cuba e dos Estados Unidos se encontraram pela primeira vez em mais de cinco décadas, dando curso aos entendimentos para o estabelecimento de relações diplomáticas e para o fim do odioso bloqueio imposto pelo imperialismo estadunidense à maior das Antilhas.