quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O impacto das faixas de ônibus em SP

Considerando a média nacional, 190 pessoas são transportadas em 127
carros, enquanto a mesma quantidade de passageiros caberiam em dois
ônibus. Decisão de priorizar o transporte coletivo é a mais interessante,
mas ainda encontra resistências.
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
 

A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo divulgou estudo no fim de dezembro apontando que os 291 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus reduziram em 38 minutos o tempo médio de viagem na capital paulista em 2013. Segundo o estudo, a velocidade média dos coletivos cresceu 45% se comparada ao período anterior à criação das vias exclusivas, indo de 16 para 20 quilômetros por hora. O índice apresenta equilíbrio com os dados apresentados em setembro, quando havia 160 quilômetros de faixas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) considerou as velocidades médias praticadas nas faixas e, também, a situação do trânsito em geral, após a implementação das faixas. Foram realizadas cronometragens dentro dos ônibus e o impacto do aumento de velocidade sobre um universo de 3 milhões de usuários diários.

Presos palestinos vivem rotina de torturas e privações

Mulheres palestinas protestam pela libertações dos
presos políticos mantidos por Israel
Por José Coutinho Júnior, enviado especial do "Brasil de Fato" à Palestina.
“Não existe uma família palestina que não teve pelo menos uma pessoa que foi presa ou morta por Israel”. Essa frase, apesar de parecer exagerada, é dita frequentemente pelos palestinos. De acordo com eles, a prisão é também uma forma de controlar suas vidas: muitos vão para a cadeia por participarem da vida política. Até mesmo depois dos acordos de Oslo, os partidos políticos da Palestina são considerados ilegais por Israel.
Dados da Associação de Suporte aos Direitos Humanos dos Prisioneiros (Addameer) apontam que, de 1967 até hoje, 750 mil palestinos foram presos por Israel. Existem, atualmente, 5007 presos palestinos em Israel. Destes, 22 são parlamentares, 12 mulheres e 180 crianças.

Mendigo gato e mendigo lixo: a cor de quem merece ou não ficar na rua*

"Mendigo gato" de Curitiba conquistou a solidariedade de
muitos brasileiros ao ter a foto publicada no Facebook.
Os pretos moradores de rua não têm nome. Parecido com os “lotes” de africanos escravizados que recebiam o mesmo nome quando chegavam ao Brasil 
Por Higor Faria**, no Portal Geledés
No dia 08 de dezembro, noticiaram que habitantes de Florianópolis protestavam contra a presença de moradores de rua na região. Para os que reclamavam, as pessoas em situação de rua levavam “sujeira, drogas, desentendimentos e homicídios” e, por isso, a tentativa era de “limpar a praia para a chegada dos turistas”. Esses e outros termos desumanos usados pelos manifestantes são trazidos pela reportagem publicada no portal da Revista Fórum.
Curiosamente, no dia seguinte, o G1 noticiou que o “mendigo gato de Curitiba” voltou para a clínica de reabilitação para receber alta definitiva e anunciou seu casamento. Fico feliz, parabenizo sua recuperação e desejo muitas felicidades ao lado de sua futura esposa. O que trato nesse texto não tem a ver com a pessoa, Rafael Nunes, mas com sua condição. Tem a ver com todos nós que definimos a quem nossas lágrimas e esforços serão dirigidos, a quem as oportunidades serão ofertadas e a que tipo de outros seres queremos que saiam do estado de vulnerabilidade e alcancem o de heroísmo.