sexta-feira, 2 de março de 2012

Fidel Castro: paz não é compatível com armas nucleares

O Cruzeiro pela Paz, navio que percorre o mundo todos os anos com ativistas contra as ameaças nucleares e ambientais, atracou em Havana na manhã desta quinta (1º) com os hibakushas – nome dado, no Japão, aos sobreviventes das bombas atômicas lançadas pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki. Um grupo de cubanos e os 770 japoneses encontraram-se com o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, no Palácio das Convenções, para participar do Fórum global por um mundo livre de armas nucleares.


Este é o segundo ano consecutivo em que o evento é realizado na capital cubana e resulta de um dos acordos do encontro anterior. Os testemunhos dados pelos hibakushas comoveram a todos os presentes não só porque são pacifistas e inimigos declarados das armas nucleares, mas também porque sofreram na própria carne e na de seus antepassados o inferno de um bombardeio nuclear. “As descrições que vocês fazem dilaceram a alma de qualquer pessoa”, disse Fidel, comovido com o que foi dito durante a conferência.

Tem cara de 1964, mas é 2012…

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Além de previsível, por estranho que pareça julgo positiva a nova insubordinação de cerca de cem chefes militares da reserva contra a comandante-em-chefe das Forças Armadas, Dilma Vana Rousseff, que, coincidentemente, é também a presidente da República Federativa do Brasil, eleita em 31 de outubro de 2010 com 55.752.529 votos, os quais contabilizaram 56,05% do total de votos válidos.

Os militares da reserva – que muitos chamam de militares de pijama, mas que adotam discurso grandiloqüente e ameaçador que obriga a duvidar de que sejam só velhinhos mal-humorados – deixam ver que continuam dando tão pouco valor ao voto popular quanto davam há pouco menos de meio século, quando jogaram no lixo outros tantos milhões de votos e puseram o eleito para correr, após o que passaram a impedir que a sociedade expressasse seus desejos políticos devido a que certamente achavam que estes não seriam de seu agrado.

Padre Marcelo e a cruzada moralista

Por Altamiro BorgesCapa da revista Veja desta semana, o padre Marcelo Rossi é a maior estrela da Renovação Carismática, movimento conservador hoje bastante influente na Igreja Católica. Como tal, ele não poderia deixar de aderir à cruzada moralista que alguns grupos evangélicos e parlamentares de direita desencadearam contra a ministra Eleonora Menicucci (da Secretaria das Mulheres).