sábado, 4 de fevereiro de 2012

CTB cobra negociação do governo com policiais em greve

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, voltou a afirmar na manhã desta sexta-feira (03) que não vai dialogar com os mais de 10 mil policiais militares grevistas em Salvador.
Nesta sexta-feira deve acontecer uma reunião entre o secretário e representantes de associações de PMs para discutir a greve, iniciada na terça-feira (31) e liderada pela Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA).
Para o Sargento Dias, a atitude demonstra a instransigência e descaso com que a categoria vem sendo tratada. "É um governo reacionário, que não dialoga com os trabalhadores e forja uma situação que não existe. A categoria está insatisfeita e isso não é de hoje", revelou o militar.

ACM Neto faz demagogia com greve da PM

Por Altamiro Borges

O oportunismo é uma praga na política. Diante da greve dos policiais militares na Bahia, o deputado ACM Neto resolveu dar uma de sindicalista radicalizado. Em entrevista na noite desta sexta-feira (3), o líder dos demos fez duras criticas ao governo estadual. “Ele [o governador Jaques Wagner] deveria reconhecer que, desde que tomou posse, maltrata os policiais”.


É muita cara de pau! A oligarquia ACM comandou a Bahia durante décadas, desde o golpe militar de 1964. Nunca fez nada para melhorar os salários e as condições de trabalho dos servidores públicos. Sempre agiu com truculência, nos moldes do “Toninho Malvadeza”, contra as lutas grevistas. O sindicalismo baiano não esquece que foi tratado a ferro e fogo na ditadura de ACM.

Pinheirinho: a luta de um povo que é a luta de todo um país

Moradora do Pinheirinho há oito anos — desde o começo da ocupação — Rita de Cássia, de 32 anos, vivia com 7 filhos, 2 netos e o marido em uma casa de 6 cômodos que construiu com o seu trabalho de vendedora ambulante de balas e doces e com o do marido, que trabalha na Frente de Trabalho. Com a desocupação do Pinheirinho ela perdeu tudo: o esforço, o trabalho, os sonhos. Agora tem esperança e diz que vai seguir lutando por uma casa, um pedaço de chão.