Por Marcos Coimbra, na Carta Capital.
No Brasil, pouca gente se interessa pelo assunto, mas a Argentina fará, daqui a seis meses, importantes eleições nacionais. Em outubro, os eleitores escolherão o presidente da República, um terço dos senadores e metade dos deputados. Se necessário, haverá um segundo turno da etapa presidencial em novembro.
Especialmente na escolha para o Executivo, será uma eleição de grande significado. Nela, o kirchnerismo terá como antagonistas uma candidatura de direita e outra com raízes no mesmo peronismo de onde provém. Tudo o que está sendo feito desde 2003, quando Néstor Kirchner venceu a eleição, até hoje, depois de dois governos de Cristina, pode ser interrompido. A semelhança conosco em 2014 não é mera coincidência.