
Sem “banho de sangue” ou cenas de violência presenciadas na desocupação do Pinheirinho, os policiais militares que ocupavam a Assembléia Legislativa da Bahia desde 31 de janeiro deixaram o prédio na manhã de hoje (9). Fruto de prolongada negociação, os 245 grevistas que ainda permaneciam no local saíram de forma organizada e anunciaram a disposição de manter a paralisação.
Dois líderes do movimento que tiveram a prisão decretada pela Justiça, Marco Prisco e Antônio Paulo Angelini, pediram para sair pelos fundos do prédio da Assembléia. A solicitação foi aceita pela Polícia Federal. Ambos foram presos e levados de helicóptero para uma unidade da Polícia do Exército em Salvador. Dos 12 mandados de prisão, ainda restam oito para serem cumpridos.