sexta-feira, 7 de novembro de 2014

João Amazonas: Viva a grande Revolução Socialista de Outubro!

Este artigo, escrito em 1977, foi publicado pela primeira vez na Europa, por ocasião do 60º aniversário da Grande Revolução Socialista de Outubro. Devido às circunstâncias da época, de vigência da ditadura militar no Brasil, teve pouca divulgação em nosso país. Por conservarem as idéias nele contidas grande atualidade, republicamo-lo agora, quando a grande façanha dos revolucionários proletários russos completa 97 anos.

Por João Amazonas

Vladimir Ilitch Ulianov, o Lênin: principal líder da Revolução Russa
Há sessenta anos ocorria a maior revolução da história da Humanidade, a Grande Revolução Socialista de Outubro. Sob a direção do Partido Bolchevique e de seu eminente chefe, Vladimir Ilitch Lênin, o proletariado – aliado às massas pobres do campo – derrubava o Poder da burguesia, destruía o império secular dos czares, criava a República dos Sovietes. A bandeira vermelha da foice e do martelo, no Palácio de Smolny, em Petrogrado, anunciava o surgimento de uma nova época, a época de dominação de uma nova classe, oprimida em todos os países capitalistas, a era das revoluções proletárias, da transição do capitalismo para o socialismo.

Eleições, mídia e financismo

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

O processo eleitoral que terminou por recondu­zir Dilma Rousseff a cumprir mais um mandato à frente da Presidência da República foi marcado, mais uma vez, pe­la pressão escancarada exercida pelos interesses vinculados ao financismo e aos grandes meios de comunicação.

A inexistência de uma regulamentação clara e objetiva que ofereça um modelo democrático, transparente e plu­ralista contribui para a profusão de uma prática carregada de excessos, onde a grande imprensa se habituou, desde sempre, ao jogo da manipulação da opinião pública. Sob o argumento rasteiro da defesa da liberdade de informar e da denúncia da prática da censura, as poucas famílias de­tentoras do oligopólio da informação usaram e abusaram da tentativa de promover um golpe político em pleno pro­cesso eleitoral.

É bem verdade que o comportamento dos sucessivos go­vernos, desde a posse de Lula em 2003, tem contribuído para aprofundar esse clima de impunidade. Ao promover a continuidade do modelo de transferência de verbas bilio­nárias relativas à publicidade oficial para os grupos midiá­ticos tradicionais, o aceno foi o da manutenção dos privilé­gios. Os dirigentes de tais conglomerados empresariais fo­ram sendo homenageados de forma sistemática, na figura de indivíduos de sobrenomes emblemáticos como Marinho, Civita, Frias, entre outros. As dívidas tributárias foram re­negociadas em prazos e condições de extrema generosida­de. Empréstimos do BNDES e demais instituições públicas foram concedidos aos grupos em operações de subsídios bastante benevolentes.