Embora a Prefeitura tenha negado a possibilidade de aumento na tarifa do transporte público de Salvador nos próximos meses, a desconfiança da sociedade civil reacendeu com as declarações dadas nessa semana pelo superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público (SETPS), Horário Brasil, que negou a existência de acordo para o congelamento da tarifa e ainda afirmou que, de acordo com estudos realizados pelo próprio SETPS, o preço da passagem deveria subir de R$ 2,50 para R$ 3,03. Por outro lado, os críticos da proposta dos empresários questionaram a credibilidade dos estudos, que não corresponde à qualidade do serviço prestado, além de exigirem maior transparência, com a publicação das planilhas de custo das empresas.
Nessas condições, estudantes da capital, organizados pela UNE, UEB, UBES e ABES pretendem acordar cedo no dia da Lavagem do Bonfim (próxima quinta, 12) e se concentrar a partir das 6h em frente à Igreja da Conceição da Praia, onde realizarão um ato contra a possibilidade de aumento e as condições precárias do transporte público de Salvador. As entidades não descartam interromper o cortejo oficial do prefeito João Henrique para obrigá-lo a ouvir a pauta de reivindicações que, entre outras coisas, exige o congelamento da tarifa, transporte de qualidade, reforma das estações de transbordo, reativação do Conselho Municipal de Transporte e passe livre para estudantes.
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