Jandira Feghali (RJ) é deputada federal pelo PCdoB |
Será que há no DNA dos Estados nacionais o cromossoma da corrupção? Desde que se constituiu a superestrutura doEstado temos denúncias de desvios, superfaturamentos, propinas. Esquemas parecem tomar conta do cenário há séculos, numa mistura perniciosa de interesses. A falta de ética, a conduta duvidosa de agentes públicos e privados, a busca pelo dinheiro fácil, envergonham a todos que ainda acreditam no oposto: na ética, no fruto do trabalho, no interesse coletivo.
Em nome destes, que quero acreditar são ampla maioria, há que se investigar a fundo, punir, evitando antecipações e pré-julgamentos e, principalmente, impedindo que a democracia seja violada com ações intempestivas que tentam impingir a governantes atos e supostas autorizações para os ilícitos, com o claro objetivo de interromper o mandato de uma presidente legitimamente eleita, sem qualquer prova da sua participação.
Para além de apurar é necessário que façamos reformas estruturantes como aríetes desta luta em defesa dos recursos públicos e contra políticas que se destinam somente a determinados grupos econômicos. Fundamental neste caminho é a aprovação de uma reforma política que acabe com o financiamento de empresas nas campanhas eleitorais. Não porque isso determine, de forma generalizada, comportamentos questionáveis, mas porque limitaria distorções, dificultaria a fraude e a violação dos direitos dos cidadãos, verdadeiros destinatários dos recursos orçamentários.
Em nome destes, que quero acreditar são ampla maioria, há que se investigar a fundo, punir, evitando antecipações e pré-julgamentos e, principalmente, impedindo que a democracia seja violada com ações intempestivas que tentam impingir a governantes atos e supostas autorizações para os ilícitos, com o claro objetivo de interromper o mandato de uma presidente legitimamente eleita, sem qualquer prova da sua participação.
Para além de apurar é necessário que façamos reformas estruturantes como aríetes desta luta em defesa dos recursos públicos e contra políticas que se destinam somente a determinados grupos econômicos. Fundamental neste caminho é a aprovação de uma reforma política que acabe com o financiamento de empresas nas campanhas eleitorais. Não porque isso determine, de forma generalizada, comportamentos questionáveis, mas porque limitaria distorções, dificultaria a fraude e a violação dos direitos dos cidadãos, verdadeiros destinatários dos recursos orçamentários.