Por Bepe Damasco, em seu blog:
De cara, reproduzo uma conversa presenciada por mim, na manhã tórrida de verão desta quinta-feira (26 de fevereiro) , entre um atendente de uma lanchonete da Zona do Sul do Rio e um típico representante da classe média antipetista e reacionária.
Trabalhador: Oi doutor, tudo bem? Este ano vai ser difícil para todo mundo, não é? Tem um professor da PUC que frequenta aqui que disse que quem tem algum dinheirinho não deve investir em nada. É melhor esperar para ver para aonde vai o país.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Entenda a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma
Por Marcelo Zero*, na Rede Brasil Atual
Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, foi preso acusado pelo MP da Venezuela de delitos de conspiração e associação para atos terroristas; para a imprensa brasileira, a prisão é ato arbitrário do presidente Maduro.
Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, foi preso acusado pelo MP da Venezuela de delitos de conspiração e associação para atos terroristas; para a imprensa brasileira, a prisão é ato arbitrário do presidente Maduro.
A versão que circula nos meios de comunicação do Brasil é de que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos líderes da oposição de extrema-direita na Venezuela, teria sido preso “a mando do presidente (Nicolás) Maduro”. Tratar-se-ia, portanto, conforme essa versão, de uma prisão abusiva e ilegal, feita sem nenhuma base jurídica, que demonstraria o caráter “ditatorial” do atual regime de Caracas.
Recado ao PMDB: Alianças servem para aplicar o programa vitorioso, por José Reinaldo
José Reinaldo é editor do Portal Vermelho |
Não foi só de natureza estética o choque provocado pela propaganda partidária que em pílulas de 20 segundos aparece nos últimos dias em avalanche no horário dito nobre da televisão aberta. Depois de uma semana inteira marcada pelas imagens feéricas do Carnaval, o público terá que se acostumar, pelo menos até a próxima quinta-feira (26), com os cenários e figuras nada carnavalescos de deputados, senadores e ministros anunciando que irão surpreender a nação com uma mensagem “de apoio ao Brasil.”
O impacto maior não vem das imagens soturnas, mas de uma mensagem subliminar, a de que na crise, nas dificuldades, nas circunstâncias em que são nítidas as ameaças à continuidade do processo de mudanças iniciado há 12 anos, à própria democracia e soberania nacional, o “maior partido do Brasil”, cujo principal dirigente ocupa o cargo de vice-presidente da República, está, mas não está com o governo, com a presidenta Dilma e demais forças que formam a coalizão no poder. A peça publicitária prefere dizer que “está com o Brasil”.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Julgamento dos repressores da ditadura consolida democracia argentina
Por Sérgio Ferrari, da Adital
Há uma década, a Argentina vive um tsunami em nível de julgamentos de repressores dos anos setenta e oitenta. Mais de 1.600 militares de alta graduação já foram processados por crimes de lesa humanidade cometidos durante a última ditadura — 1976 a 1983. Mais de 500 entre eles foram condenados, muitos dos quais a prisão perpétua.
Dezenas de novos julgamentos se abrem a cada ano, chegando inclusive agora médicos, parteiras e capelães comprometidos com a repressão. E os oficiais que dirigiram algumas prisões do país, como é o caso de Coronda, ao norte de Santa Fé. Em paralelo, as Avós da Praça de Maio continuam sua tenaz luta para recuperar os bebês nascidos em cativeiro de pais desaparecidos.
Há uma década, a Argentina vive um tsunami em nível de julgamentos de repressores dos anos setenta e oitenta. Mais de 1.600 militares de alta graduação já foram processados por crimes de lesa humanidade cometidos durante a última ditadura — 1976 a 1983. Mais de 500 entre eles foram condenados, muitos dos quais a prisão perpétua.
Dezenas de novos julgamentos se abrem a cada ano, chegando inclusive agora médicos, parteiras e capelães comprometidos com a repressão. E os oficiais que dirigiram algumas prisões do país, como é o caso de Coronda, ao norte de Santa Fé. Em paralelo, as Avós da Praça de Maio continuam sua tenaz luta para recuperar os bebês nascidos em cativeiro de pais desaparecidos.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Os pecados de Dilma Rousseff
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Adhemar de Barros levou para casa as urnas marajoaras do museu. Ernesto Geisel, os vasos chineses presenteados por autoridades estrangeiras em visita oficial. Exemplos daquele patrimonialismo que o ministro Levy parece desconhecer. Mas há formas piores.
O presidente da Petrobras aos tempos da ditadura do acima citado Geisel, Shigeaki Ueki, foi o primeiro grão-mestre da corrupção na empresa criada por Getúlio Vargas. Certo Barusco de quem muito se fala é destacado executivo da Petrobras desde meados dos anos 90, aquele período abençoado pela mídia deliciada, em que reinou Fernando Henrique, quando ainda não havia comprado os votos para conseguir no Congresso o seu segundo mandato, debaixo dos aplausos midiáticos.
Adhemar de Barros levou para casa as urnas marajoaras do museu. Ernesto Geisel, os vasos chineses presenteados por autoridades estrangeiras em visita oficial. Exemplos daquele patrimonialismo que o ministro Levy parece desconhecer. Mas há formas piores.
O presidente da Petrobras aos tempos da ditadura do acima citado Geisel, Shigeaki Ueki, foi o primeiro grão-mestre da corrupção na empresa criada por Getúlio Vargas. Certo Barusco de quem muito se fala é destacado executivo da Petrobras desde meados dos anos 90, aquele período abençoado pela mídia deliciada, em que reinou Fernando Henrique, quando ainda não havia comprado os votos para conseguir no Congresso o seu segundo mandato, debaixo dos aplausos midiáticos.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Éric Toussaint: "A dívida é um elemento de chantagem para impor políticas neoliberais"
Por Rosa Moussaoui para o jornal L’Humanité
Éric Toussaint é professor da Universidade de Lieja, presidente do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM) Bélgica. É autor de, entre outras obras, Bancocracia, (Icaria editorial, Barcelona, 2014). Para Toussaint, o grande peso da dívida grega está ligado ao plano de resgate da banca, consequência da crise financeira de 2008.
No último domingo, 15 de fevereiro, à tarde nos encontramos com Toussaint em Atenas, Grécia. Ele participava da manifestação organizada na praça Sintagma às vésperas da reunião do Eurogrupo.
Éric Toussaint é professor da Universidade de Lieja, presidente do Comitê para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM) Bélgica. É autor de, entre outras obras, Bancocracia, (Icaria editorial, Barcelona, 2014). Para Toussaint, o grande peso da dívida grega está ligado ao plano de resgate da banca, consequência da crise financeira de 2008.
No último domingo, 15 de fevereiro, à tarde nos encontramos com Toussaint em Atenas, Grécia. Ele participava da manifestação organizada na praça Sintagma às vésperas da reunião do Eurogrupo.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Lutar com as armas necessárias
Por Caio Botelho
É essa a situação do governo de Maduro, na Venezuela. A oposição golpista abre mão do jogo democrático e do Estado de Direito para inviabilizar a governabilidade e criar as condições para apear do poder a força política eleita livremente. Esta, por sua vez, tem o direito - e mesmo a obrigação - de usar os meios necessários para garantir que a vontade popular seja respeitada. Todos eles, sem ingenuidade.
Maduro: “Na Venezuela vai prevalecer a paz e o socialismo”
Do Portal Vermelho, com Agência Venezuelana de Notícias e Granma
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou que o governo nacional junto ao povo venezuelano continuará a defesa da pátria diante da agressão e das ações desestabilizadoras da direita.
“É tempo de lealdade, tempo de amor e de combates. Vamos combater no cenário que se apresentar diante de nós para defender o direito à pátria de nossos filhos, de nossos netos e o legado do comandante Hugo Chávez. Na Venezuela vai prevalecer a paz e o socialismo, não vai haver império que nos atemorize e nos encurrale, disse o chefe de Estado em um contato telefônico com o programa La Hojilla, conduzido por Mário Silva, na Venezuelana de Televisão.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou que o governo nacional junto ao povo venezuelano continuará a defesa da pátria diante da agressão e das ações desestabilizadoras da direita.
“É tempo de lealdade, tempo de amor e de combates. Vamos combater no cenário que se apresentar diante de nós para defender o direito à pátria de nossos filhos, de nossos netos e o legado do comandante Hugo Chávez. Na Venezuela vai prevalecer a paz e o socialismo, não vai haver império que nos atemorize e nos encurrale, disse o chefe de Estado em um contato telefônico com o programa La Hojilla, conduzido por Mário Silva, na Venezuelana de Televisão.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Regulação da mídia não é censura
Por Lilian Milena, no Jornal GGN:
O serviço de comunicação é compreendido nos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido como um setor comercial que tem como característica se monopolizar naturalmente. Por isso, nesses países existem leis para a regulamentação econômica desse mercado, induzindo a competitividade, consequentemente, impedindo a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos.
No Brasil é diferente. Os 25 anos da promulgação da Constituição Federal não foram suficientes para que parlamentares criassem leis para regulamentar os artigos do Capítulo V, que versam sobre a comunicação social no país. A primeira consequência disso é a excessiva concentração de rádios, TVs, revistas e jornais impressos por alguns grupos. Organizações pelo direito à informação, dentro e fora do país, estimam que 70% das mídias estão nas mãos de menos de dez famílias, e muitas rádios e TVs locais são propriedades de políticos.
O serviço de comunicação é compreendido nos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido como um setor comercial que tem como característica se monopolizar naturalmente. Por isso, nesses países existem leis para a regulamentação econômica desse mercado, induzindo a competitividade, consequentemente, impedindo a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos.
No Brasil é diferente. Os 25 anos da promulgação da Constituição Federal não foram suficientes para que parlamentares criassem leis para regulamentar os artigos do Capítulo V, que versam sobre a comunicação social no país. A primeira consequência disso é a excessiva concentração de rádios, TVs, revistas e jornais impressos por alguns grupos. Organizações pelo direito à informação, dentro e fora do país, estimam que 70% das mídias estão nas mãos de menos de dez famílias, e muitas rádios e TVs locais são propriedades de políticos.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Avanço das esquerdas e lições da Europa
Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:
A instalação de um governo verdadeiramente de esquerda na Grécia, com a vitória eleitoral do Syriza, gerou uma onda de esperança em toda a Europa.
Em especial nos países mais devastados pelo desemprego e pelo corte de direitos sociais, como Espanha, Portugal e Irlanda, a luta por uma alternativa à austeridade neoliberal adquire agora uma inédita viabilidade nas urnas. Na Espanha, são grandes as chances de vitória do Podemos, o partido que nasceu dos protestos dos Indignados. Aqui, do outro lado do oceano, acompanhamos com o coração alegre esses avanços, procurando extrair lições da experiência europeia.
A instalação de um governo verdadeiramente de esquerda na Grécia, com a vitória eleitoral do Syriza, gerou uma onda de esperança em toda a Europa.
Em especial nos países mais devastados pelo desemprego e pelo corte de direitos sociais, como Espanha, Portugal e Irlanda, a luta por uma alternativa à austeridade neoliberal adquire agora uma inédita viabilidade nas urnas. Na Espanha, são grandes as chances de vitória do Podemos, o partido que nasceu dos protestos dos Indignados. Aqui, do outro lado do oceano, acompanhamos com o coração alegre esses avanços, procurando extrair lições da experiência europeia.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
A busca da unidade do movimento social
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
'O Governo Dilma e os movimentos sociais' foi o tema do debate promovido na noite de ontem (11) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, transmitido via Web pelo coletivo Mídia Ninja. No evento, João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), resumiu a preocupação dos movimentos com a conjuntura adversa de crise econômica e o papel da esquerda neste início de segundo mandato de Dilma Rousseff. Segundo ele, há um “déficit organizativo” e dificuldade de união entre as diversas forças progressistas.“Temos 1,5 milhão de pessoas assentadas e isso não se transforma em 1 milhão de pessoas nas ruas fazendo luta”, disse Rodrigues.
'O Governo Dilma e os movimentos sociais' foi o tema do debate promovido na noite de ontem (11) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, transmitido via Web pelo coletivo Mídia Ninja. No evento, João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), resumiu a preocupação dos movimentos com a conjuntura adversa de crise econômica e o papel da esquerda neste início de segundo mandato de Dilma Rousseff. Segundo ele, há um “déficit organizativo” e dificuldade de união entre as diversas forças progressistas.“Temos 1,5 milhão de pessoas assentadas e isso não se transforma em 1 milhão de pessoas nas ruas fazendo luta”, disse Rodrigues.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Congresso sem moral para derrubar Dilma
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Não é por bondade ou espírito democrático que peões da mídia antipetista vêm seopondo aos delírios golpistas de tucanos de pijama e/ou daquela turma que quer a volta do regime militar. Apesar do risco que o inconformismo da oposição em ficar mais quatro anos fora do poder gera à nossa ainda estreante democracia, analistas políticos sabem o que vem por aí.
E o que vem por aí não é pouco. Um passarinho do Planalto Central bateu para este blogueiro que, na melhor das hipóteses, pelo menos TRÊS senadores da oposição estão envolvidos até o pescoço nas delações premiadas. Isso no Senado. Agora imagine na Câmara, leitor, onde a tonitruante operação da PF fará o maior estrago.
Não é por bondade ou espírito democrático que peões da mídia antipetista vêm seopondo aos delírios golpistas de tucanos de pijama e/ou daquela turma que quer a volta do regime militar. Apesar do risco que o inconformismo da oposição em ficar mais quatro anos fora do poder gera à nossa ainda estreante democracia, analistas políticos sabem o que vem por aí.
E o que vem por aí não é pouco. Um passarinho do Planalto Central bateu para este blogueiro que, na melhor das hipóteses, pelo menos TRÊS senadores da oposição estão envolvidos até o pescoço nas delações premiadas. Isso no Senado. Agora imagine na Câmara, leitor, onde a tonitruante operação da PF fará o maior estrago.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Seis anos após início da crise, economia mundial segue fragilizada
Por Márcio Pochmann, na Rede Brasil Atual
A crise de dimensão global instalada a partir de 2008 nos países capitalistas avançados terminou por rebaixar a capacidade de crescimento do conjunto das economias no mundo. E, com isso, as consequências sociais não deixaram de se manifestar, como o aprofundamento das desigualdades entre pobres e ricos, pobreza, desemprego e redução da qualidade de vida, inclusive da classe média.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Movimentos sociais: lutar sem perder o foco
Editorial do Portal Vermelho
A edição, por parte do Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665, alterando regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, abono salarial, seguro desemprego, pensão por morte e auxílio doença, encontra justa resistência por parte dos movimentos sociais, em especial do movimento sindical.
Na última terça-feira (3) aconteceu uma reunião entre as centrais sindicais e o governo. Quatro ministros compareceram à reunião com os sindicalistas: Miguel Rossetto, da Secretária-geral da Presidência da República; Carlos Gabas da Previdência Social; Nelson Barbosa, do Planejamento e Manoel Dias do Trabalho e Emprego. Embora a abertura das negociações tenha sido um gesto positivo do governo a reunião pouco trouxe de novidade. As centrais, com toda a razão, não aceitam retrocessos em direitos já conquistados. O governo, embora ainda não dê sinais de que recuará das MPs, acena com a continuação do diálogo e prometeu envolver o Congresso Nacional na discussão.
A edição, por parte do Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665, alterando regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, abono salarial, seguro desemprego, pensão por morte e auxílio doença, encontra justa resistência por parte dos movimentos sociais, em especial do movimento sindical.
Na última terça-feira (3) aconteceu uma reunião entre as centrais sindicais e o governo. Quatro ministros compareceram à reunião com os sindicalistas: Miguel Rossetto, da Secretária-geral da Presidência da República; Carlos Gabas da Previdência Social; Nelson Barbosa, do Planejamento e Manoel Dias do Trabalho e Emprego. Embora a abertura das negociações tenha sido um gesto positivo do governo a reunião pouco trouxe de novidade. As centrais, com toda a razão, não aceitam retrocessos em direitos já conquistados. O governo, embora ainda não dê sinais de que recuará das MPs, acena com a continuação do diálogo e prometeu envolver o Congresso Nacional na discussão.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Venezuela: Golpe em tempo real
Por Eva Golinger, no site Diário Liberdade:
Há um golpe de Estado em marcha na Venezuela. As peças estão se encaixando como em um filme da CIA. A cada passo um novo traidor se revela, uma traição nasce, cheia de promessas para entregar a batata quente que justifique o injustificável. As infiltrações aumentam, os rumores circulam como um barril de pólvora, e a mentalidade de pânico ameaça superar a lógica. As manchetes da mídia gritam perigo, crise e derrota iminente, enquanto que os suspeitos de sempre declaram a guerra encoberta contra um povo cujo único crime é ser guardião da maior mina de ouro negro no mundo.
Há um golpe de Estado em marcha na Venezuela. As peças estão se encaixando como em um filme da CIA. A cada passo um novo traidor se revela, uma traição nasce, cheia de promessas para entregar a batata quente que justifique o injustificável. As infiltrações aumentam, os rumores circulam como um barril de pólvora, e a mentalidade de pânico ameaça superar a lógica. As manchetes da mídia gritam perigo, crise e derrota iminente, enquanto que os suspeitos de sempre declaram a guerra encoberta contra um povo cujo único crime é ser guardião da maior mina de ouro negro no mundo.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Lula pode liderar reação ao golpismo
Lula, ainda como sindicalista, à frente da greve dos metalúrgicos do ABC |
Nos primeiros dias de fevereiro, diminuiu consideravelmente o contingente dos que não acreditam na possibilidade de a direita midiática tentar derrubar a presidente Dilma Rousseff. Alguns fatos recentes foram decisivos para esse despertar da consciência quanto ao ímpeto golpista que se assanhou de forma tão explícita no período indicado.
Para ter ideia de quanto cresceu o nível de radicalização dos derrotados na eleição presidencial do ano passado, faça uma experiência: digite no Google, entre aspas, as seguintes expressões: “impeachment de Dilma” e “impeachment de Lula”.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Defender a Petrobrás é defender o Brasil
Manifesto da Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Há quase um ano o País acompanha uma operação policial contra evasão de divisas que detectou evidências de outros crimes, pelos quais são investigadas pessoas que participaram da gestão da Petrobrás e de empresas fornecedoras. A ação institucional contra a corrupção tem firme apoio da sociedade, na expectativa de esclarecimento cabal dos fatos e rigorosa punição dos culpados.
É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados.
Há quase um ano o País acompanha uma operação policial contra evasão de divisas que detectou evidências de outros crimes, pelos quais são investigadas pessoas que participaram da gestão da Petrobrás e de empresas fornecedoras. A ação institucional contra a corrupção tem firme apoio da sociedade, na expectativa de esclarecimento cabal dos fatos e rigorosa punição dos culpados.
É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Gilmar engaveta há dez meses ação sobre financiamento de campanhas
Da Revista Fórum
Na última segunda (2), completaram-se dez meses desde que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vistas da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.650, proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contra o financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Aldo Arantes: "Só o povo nas ruas evita o golpe"
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada
Mais de 100 instituições brasileiras, entre elas a OAB, a CUT e a CNBB, firmaram uma Coalizão que propõe uma Reforma Política no Brasil a partir de inciativa popular.
Trata-se da Coalização pela Reforma Política Democratica, organizada por um grupo da Ordem dos Advogados do Brasil que conta com o ex-deputado constituinte Aldo Arantes, além de Cesar Britto, Claudio Pereira de Sousa Neto e Marcelo Lavenère.
Em entrevista ao Conversa Afiada, Arantes defendeu a necessidade de o país se mobilizar em torno da proposta e lembrou que a Coalizão não é partidária.
Mais de 100 instituições brasileiras, entre elas a OAB, a CUT e a CNBB, firmaram uma Coalizão que propõe uma Reforma Política no Brasil a partir de inciativa popular.
Trata-se da Coalização pela Reforma Política Democratica, organizada por um grupo da Ordem dos Advogados do Brasil que conta com o ex-deputado constituinte Aldo Arantes, além de Cesar Britto, Claudio Pereira de Sousa Neto e Marcelo Lavenère.
Em entrevista ao Conversa Afiada, Arantes defendeu a necessidade de o país se mobilizar em torno da proposta e lembrou que a Coalizão não é partidária.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Grécia: governo cancela privatizações
Novo ministro da Energia, Panagiotis Lafazanis, e o primeiro-ministro Alexis Tsipras |
O novo ministro da Energia da Grécia, Panagiotis Lafazanis, anunciou esta quarta-feira que vão ser cancelados os planos de privatização da Empresa Pública de Energia (DEH, sigla em grego), da qual o Estado grego ainda é o acionista maioritário.
Energia gratuita a 300 mil lares
Energia gratuita a 300 mil lares
A chamada “liberalização do mercado energético” foi uma das condições impostas pela troika à Grécia. O governo anterior tinha aprovado legislação para vender 30% da empresa aos grupos privados, mas o Syriza prometera durante a campanha cancelar esse e outros planos de privatização. A promessa está assim a ser cumprida no primeiro dia do governo liderado por Alexis Tsipras.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Governabilidade depende das ruas
Editorial do Portal Vermelho
A eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados impacta o quadro político nacional e torna ainda mais turvo o horizonte do desenvolvimento político do país.
Cunha venceu em primeiro turno, com 267 votos, quase o dobro dos 136 sufrágios colhidos pelo petista Arlindo Chinaglia. Chama a atenção que o deputado petista obteve menos votos do que o número de integrantes do bloco que liderava. Uma derrota do governo e das forças progressistas que o apoiam, principalmente do PT. A refletir sobre as causas e, sobretudo, agir para impedir que a instabilidade política que este fato gera dificulte a governabilidade da presidenta Dilma desde o início do segundo mandato.
A eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados impacta o quadro político nacional e torna ainda mais turvo o horizonte do desenvolvimento político do país.
Cunha venceu em primeiro turno, com 267 votos, quase o dobro dos 136 sufrágios colhidos pelo petista Arlindo Chinaglia. Chama a atenção que o deputado petista obteve menos votos do que o número de integrantes do bloco que liderava. Uma derrota do governo e das forças progressistas que o apoiam, principalmente do PT. A refletir sobre as causas e, sobretudo, agir para impedir que a instabilidade política que este fato gera dificulte a governabilidade da presidenta Dilma desde o início do segundo mandato.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
A responsabilidade maior pelo desastre
Por Caio Botelho
A cúpula petista, completamente adaptada aos corredores do poder, prioriza alianças fisiológicas em nome da tal "governabilidade". Foram eles que preferiram governar com o PMDB do que marchar ao lado do povo. Que ao menos aprendam a lição e mudem os rumos da articulação política do governo.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Brasil e Paraguai: 150 anos depois da guerra, ferida ainda aberta
Batalha de Avaí, quadro de Pedro Américo no Museu Nacional de Belas Artes |
Por Filipe Figueiredo, no Opera Mundi
Assinar:
Postagens (Atom)