Da Agência Sindical
É o que defende o presidente da CTB, Adilson Araújo. O sindicalista diz que o melhor “remédio” seria começar por uma reforma tributária, que reduzisse o peso dos impostos sobre salários elevando a tributação sobre fortunas.
“Atualmente, a carga tributária sobre o trabalhador é absurda”, diz. Ele também cobra medidas para reverter outras fragilidades da economia, como a elevada remessa de lucros, que “cria déficit de conta corrente, e os juros altos, que contribuem para o processo de desindustrialização”.
Segundo o presidente da CTB, as Centrais Sindicais adotaram uma postura altiva na reunião com os ministros, em São Paulo, na segunda (19), quando firmaram posição em defesa dos direitos trabalhistas. “O remédio para resolver o problema de caixa do governo não pode causar prejuízos ao trabalhador. Portanto, o melhor caminho, e o mais rápido, é taxar as grandes fortunas”.
Recessão - Adilson também condenou a adoção de medidas recessivas. “O governo alega dificuldades para fechar as contas. Mas a gente sabe que a retração econômica pesa mais nos ombros da classe trabalhadora, criando enormes dificuldades com restrição ao crédito e juros altos”, opina.
O sindicalista aponta que o caminho para barrar retrocessos é mobilização nas ruas. “No Dia Nacional de Lutas, a gente vai aprofundar essa discussão em todo o País. Reforçar a luta em defesa da Nação e do emprego, em defesa da pauta trabalhista aprovada na Conclat 2010”, completa.
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