Ao final da assembléia, quando os trabalhadores se preparavam para entrar nas dependências da empresa, um ato de irresponsabilidade assustou a todos.
O segurança da Fixar bloqueou o acesso dos empregados, puxou a arma e deu um tiro, que por sorte não atingiu nenhum funcionário.
Depois do disparo, o pânico foi geral, mas aos poucos os trabalhadores conseguiram finalmente ingressar na empresa.
O Sindicato considera o ato do segurança um abuso, um atentado contra a vida dos trabalhadores e de responsabilidade da Fixar, que, por incrível que pareça, fez pouco caso do comportamento do segurança. Segundo dirigentes sindicais, representantes da empresa consideraram “um tiro de advertência”. Mais uma prova do comportamento lamentável da Fixar. Essa é a forma de tratar o trabalhador? Na base da bala?
O Sindicato já registrou queixa na delegacia e acionou o Departamento Jurídico para adotar as medidas judiciais cabíveis contra a empresa. “O trabalhador tem direito de fazer assembleia e não pode ser coagido e ameaçado como foi na Fixar. É um absurdo a empresa permitir e achar normal que um segurança dê um tiro durante uma atividade do Sindicato, junto com os trabalhadores”, diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato.
Fonte: blog do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari
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