PCdoB apóia o governo Wagner e defende restabelecimento do estado de direito democrático
A Executiva Estadual do PCdoB na Bahia, após reunião realizada nesta segunda-feira (5/2), emitiu a seguinte posição sobre a greve da PM e seus desdobramentos:
Completa-se uma semana da greve dos policiais militares na Bahia . Desde o primeiro dia se espalhou pela capital, e em municipios do interior do estado, um clima de tensão na população baiana. A perturbação da ordem pública por meio de condenáveis atos de vandalismo deu a tônica do movimento. Uma onda de saques, assaltos e assassinatos produziu pânico generalizado em diversas cidades. Já são cerca de 100 mortos em Salvador em sete dias.
O sequestro das viaturas policiais, o travamento do trânsito, a intimidação aos passageiros dos ônibus por policiais da PM armados representam grave atentado ao estado de direito, que deve ser condenado pelos defensores da democracia e da liberdade. O caso mais grave é a ocupação da Assembléia Legislativa, onde policiais armados promovem provocações diárias, como a exibição de suas armas de fogo e a manutençao de crianças em condições que agridem seus direitos conforme tem denunciado o CEDECA. A violência produzida pelos grevistas é injustificável sob todos os aspectos. Aqueles que deveriam proteger a população estão agora a espalhar pânico .
Os comunistas e os democratas baianos não aceitam que se prolongue esse grave atentado a democracia sob o pretexto de luta sindical. Os legitimos direitos e as justas reivindicações dos policiais militares estão sendo manipulados por açoes obscuras, que servem às forças reacionarias. O que se quer com a ocupação armada da Assembleia? A luta se tornou uma batalha politica aberta contra a democracia num confronto perigoso contra o governo popular da Bahia. É necessário que as lideranças dos policiais desocupem imediatamente a Assembléia Legislativa, devolvam as armas ao Estado e retomem o diálogo com o governo. A negociação é o único caminho para uma solução do conflito.
O PCdoB manifesta publicamente solidariedade ao governador da Bahia. Jaques Wagner é oriundo do movimento sindical e sempre valorizou a negociação e o entendimento para a solução de impasses. É um democrata de longos serviços prestados ao povo baiano e brasileiro na luta por justiça social e liberdades políticas. As medidas por ele tomadas para proteger a população e restabelecer a ordem contam com nosso apoio.
Orientamos todos nossos militantes, filiados e filiadas a contribuírem para uma solução negociada para a greve e que nenhum de nós se associe a um tipo de movimento que comprovou não ter compromisso com a democracia e com o avanço da luta dos trabalhadores.
Salvador, 06/02//2012
Executiva Estadual do PCdoB
A Executiva Estadual do PCdoB na Bahia, após reunião realizada nesta segunda-feira (5/2), emitiu a seguinte posição sobre a greve da PM e seus desdobramentos:
Completa-se uma semana da greve dos policiais militares na Bahia . Desde o primeiro dia se espalhou pela capital, e em municipios do interior do estado, um clima de tensão na população baiana. A perturbação da ordem pública por meio de condenáveis atos de vandalismo deu a tônica do movimento. Uma onda de saques, assaltos e assassinatos produziu pânico generalizado em diversas cidades. Já são cerca de 100 mortos em Salvador em sete dias.
O sequestro das viaturas policiais, o travamento do trânsito, a intimidação aos passageiros dos ônibus por policiais da PM armados representam grave atentado ao estado de direito, que deve ser condenado pelos defensores da democracia e da liberdade. O caso mais grave é a ocupação da Assembléia Legislativa, onde policiais armados promovem provocações diárias, como a exibição de suas armas de fogo e a manutençao de crianças em condições que agridem seus direitos conforme tem denunciado o CEDECA. A violência produzida pelos grevistas é injustificável sob todos os aspectos. Aqueles que deveriam proteger a população estão agora a espalhar pânico .
Os comunistas e os democratas baianos não aceitam que se prolongue esse grave atentado a democracia sob o pretexto de luta sindical. Os legitimos direitos e as justas reivindicações dos policiais militares estão sendo manipulados por açoes obscuras, que servem às forças reacionarias. O que se quer com a ocupação armada da Assembleia? A luta se tornou uma batalha politica aberta contra a democracia num confronto perigoso contra o governo popular da Bahia. É necessário que as lideranças dos policiais desocupem imediatamente a Assembléia Legislativa, devolvam as armas ao Estado e retomem o diálogo com o governo. A negociação é o único caminho para uma solução do conflito.
O PCdoB manifesta publicamente solidariedade ao governador da Bahia. Jaques Wagner é oriundo do movimento sindical e sempre valorizou a negociação e o entendimento para a solução de impasses. É um democrata de longos serviços prestados ao povo baiano e brasileiro na luta por justiça social e liberdades políticas. As medidas por ele tomadas para proteger a população e restabelecer a ordem contam com nosso apoio.
Orientamos todos nossos militantes, filiados e filiadas a contribuírem para uma solução negociada para a greve e que nenhum de nós se associe a um tipo de movimento que comprovou não ter compromisso com a democracia e com o avanço da luta dos trabalhadores.
Salvador, 06/02//2012
Executiva Estadual do PCdoB
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