O Tribunal Oral Federal 2, a cargo dos juízes Pablo Daniel Bertuzzi, Rodrigo Giménez Uriburu e Jorge Luciano Gorini, decidiu que o repressor Reynaldo Bignone, que – por seu papel no Ministério da Ação Social – decidiu no dia do golpe a intervenção do Hospital Posadas, onde funcionava o centro clandestino “El Chalet”, deverá cumprir pela por privação ilegal de liberdade e tormentos contra 21 pessoas durante a última ditadura militar.
Além disso, o tribunal condenou a oito anos o ex-chefe da Brigada Aérea de El Palomar, Hipólito Rafael Mariani, e a13 anos o suposto integrante do grupo “Swat”, Luis Muiña, pelos mesmos delitos de lesa humanidade atribuídos a Bignone.
No dia 20 de abril de 2010, o Tribunal Oral Federal 1, de San Martín, condenou Bignone a 25 anos de prisão pelos crimes cometidos no Campo de Maior, onde foi comandante de Institutos Militares. No dia 14 de abril deste ano, o mesmo tribunal condenou-o a prisão perpétua, junto com o ex-comissário Luis Patti.
Durante sua gestão, o último presidente da ditadura militar, no cargo de 1° de julho de 1982 até 10 de dezembro de 1983, determinou por decreto a destruição de documentos sobre a repressão ilegal e ditou a lei da auto-anistia pela qual se perdoavam os crimes perpretados pelos militares.
O centro clandestino “El Chalet” funcionou no Hospital Posadas, que era controlado por um grupo chamado “Swat”, ligado à Força Aérea. O lugar sofreu uma intervenção, com tanques e helicópteros, no dia 28 de março de 1976, quatro dias depois do golpe de Estado, por um comando encabeçado por Bignone, então delegado da Junta Militar na área de Bem-Estar Social.
Do Jornal Página 12 com tradução de Katarina Peixoto
Além disso, o tribunal condenou a oito anos o ex-chefe da Brigada Aérea de El Palomar, Hipólito Rafael Mariani, e a13 anos o suposto integrante do grupo “Swat”, Luis Muiña, pelos mesmos delitos de lesa humanidade atribuídos a Bignone.
No dia 20 de abril de 2010, o Tribunal Oral Federal 1, de San Martín, condenou Bignone a 25 anos de prisão pelos crimes cometidos no Campo de Maior, onde foi comandante de Institutos Militares. No dia 14 de abril deste ano, o mesmo tribunal condenou-o a prisão perpétua, junto com o ex-comissário Luis Patti.
Durante sua gestão, o último presidente da ditadura militar, no cargo de 1° de julho de 1982 até 10 de dezembro de 1983, determinou por decreto a destruição de documentos sobre a repressão ilegal e ditou a lei da auto-anistia pela qual se perdoavam os crimes perpretados pelos militares.
O centro clandestino “El Chalet” funcionou no Hospital Posadas, que era controlado por um grupo chamado “Swat”, ligado à Força Aérea. O lugar sofreu uma intervenção, com tanques e helicópteros, no dia 28 de março de 1976, quatro dias depois do golpe de Estado, por um comando encabeçado por Bignone, então delegado da Junta Militar na área de Bem-Estar Social.
Do Jornal Página 12 com tradução de Katarina Peixoto
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