O discurso de todos os pré-candidatos a prefeito de Salvador, dos principais partidos aliados ao governador Jaques Wagner (PT) e à presidente Dilma Rousseff (PT), durante um encontro, nesta terça-feira (27), no restaurante Barbacoa, foi um só: “Salvador não pode ser governada por um partido só”. O recado foi mandado ao Partido dos Trabalhadores pelos representantes do PCdoB, PTB, PSB, PR, PRB, PV que criticam a postura da legenda na condução da sucessão na capital baiana. “Infelizmente, o PT ainda não quis dialogar. Nós estivemos na convenção [de lançamento da candidatura de Nelson Pelegrino], mas os partidos não tiveram a chance de expressar as suas opiniões, diferente das nossas, em que todos os partidos falaram. Eu espero que esse diálogo possa surgir”, estimou a deputada federal e pré-candidata pelo PCdoB, Alice Portugal.
Já o deputado estadual e também prefeiturável Capitão Tadeu (PSB) foi mais contundente: “O mais importante é que estamos discutindo aqui uma troca de experiência para administrar Salvador. Diante deste quadro que estamos vivendo, nós não acreditamos que um único partido consiga sozinho, de forma arrogante, resolver os problemas de Salvador. As soluções não poderão vir de cima para baixo, impostas. Elas têm que ser construídas junto com a sociedade. A sociedade cansou de ser imposto a ela um modelo político, que ela já reagiu algum tempo atrás, continua a reagir e não aceita mas isso”, provocou. A reunião, definida como "uma convergência de olhar sobre a cidade de Salvador", contou ainda com a participação do PPS, partido de oposição aos governos estadual e federal. “Aqui desta mesa sairá um prefeito ou uma prefeita de Salvador. Juntos governaremos esta cidade”, apostou Alice Portugal.
Por David Mendes, no Bahia Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As opiniões aqui expressas não necessariamente refletem a posição deste Blog, sendo de responsabilidade exclusiva dos leitores. Não serão aceitas mensagens com ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência. Não há moderação de caráter ideológico: a ideia é promover o debate mais livre possível, dentro de um patamar mínimo de bom senso e civilidade.