Uma catástrofe se abateu sobre o povo grego, vítima de uma crise econômica, financeira e social que tem por causa as políticas neoliberais antipopulares da União Europeia e dos organismos financeiros internacionais, à frente dos quais está o famigerado Fundo Monetário Internacional (FMI), que já fez muitos estragos por aqui.
O país é vítima de inaudita chantagem, a tal ponto que um procedimento trivial numa ordem minimamente democrática – a consulta à população mediante plebiscito – torna-se alvo de anatematização por parte daqueles que se especializaram nas artes do intervencionismo e da agressão militar contra outras nações e povos, em nome da “democracia”.
Dessa maneira, a União Europeia passou a desenvolver torpes manobras que não só desestabilizam econômica e financeiramente a Grécia, como põem na alça de mira o governo, o próprio sistema político e a soberania nacional.
Há semanas, o consórcio midiático que reflete as posições dos monopólios e potências imperialistas desinforma a opinião pública com reportagens sobre negociações, acordos, desacordos, vaivéns e viradas de mesa, ora das autoridades da União Europeia, ora do governo grego.
Contudo, negociação é o que não há na relação da União Europeia com a Grécia, cuja crise não tem como ser solucionada no âmbito desse conglomerado de interesses do capital financeiro sob domínio da Alemanha conduzida pela mão de ferro da chanceler Angela Merkel, protótipo da liderança de direita hoje em voga no mundo.
O fulcro da “negociação” da União Europeia é arrancar mais e mais concessões do governo grego e submeter o país a regras impossíveis de obedecer, a não ser que renuncie definitivamente à autodeterminação nacional. A “negociação” é de fato a chantagem que precede a ingerência e a submissão mais completa do país, o que cobra e cobrará mais ainda impagável preço ao povo trabalhador.
A chanceler alemã encabeça a chantagem. Atribui ao governo grego a “expiração do prazo” para a execução da proposta da União Europeia, que pressupõe em qualquer circunstância o estrito pagamento das dívidas e a imposição de programas de ajustes na economia, ainda mais cruéis comparando-se com os que foram aplicados pelos governos anteriores do PASOK e da direitista Nova Democracia. O não pagamento da dívida ao FMI na última terça-feira (30) foi considerado um sacrilégio em face dos dogmas da União Europeia e do FMI, e um imperdoável crime.
A crise grega põe a nu o autoritarismo da União Europeia e o caráter antinacional desse modelo de “integração” econômica e monetária. Cumprindo sua função de falsear a realidade, a mídia tem comparado a crise grega à falência argentina de 2001. Para o efeito não importa tanto a comparação com o passado. Tem mais serventia alertar para o que pode acontecer no futuro imediato de países que têm as mesmas vulnerabilidades da Grécia, o que pode ser o estopim para uma crise de maiores proporções que ponha em cheque a própria União Europeia e as instituições financeiras em que se ampara.
A nossa solidariedade com o povo grego, os votos de que reúna forças e capacidades para enfrentar politicamente a brutal ofensiva capitalista.
Dessa maneira, a União Europeia passou a desenvolver torpes manobras que não só desestabilizam econômica e financeiramente a Grécia, como põem na alça de mira o governo, o próprio sistema político e a soberania nacional.
Há semanas, o consórcio midiático que reflete as posições dos monopólios e potências imperialistas desinforma a opinião pública com reportagens sobre negociações, acordos, desacordos, vaivéns e viradas de mesa, ora das autoridades da União Europeia, ora do governo grego.
Contudo, negociação é o que não há na relação da União Europeia com a Grécia, cuja crise não tem como ser solucionada no âmbito desse conglomerado de interesses do capital financeiro sob domínio da Alemanha conduzida pela mão de ferro da chanceler Angela Merkel, protótipo da liderança de direita hoje em voga no mundo.
O fulcro da “negociação” da União Europeia é arrancar mais e mais concessões do governo grego e submeter o país a regras impossíveis de obedecer, a não ser que renuncie definitivamente à autodeterminação nacional. A “negociação” é de fato a chantagem que precede a ingerência e a submissão mais completa do país, o que cobra e cobrará mais ainda impagável preço ao povo trabalhador.
A chanceler alemã encabeça a chantagem. Atribui ao governo grego a “expiração do prazo” para a execução da proposta da União Europeia, que pressupõe em qualquer circunstância o estrito pagamento das dívidas e a imposição de programas de ajustes na economia, ainda mais cruéis comparando-se com os que foram aplicados pelos governos anteriores do PASOK e da direitista Nova Democracia. O não pagamento da dívida ao FMI na última terça-feira (30) foi considerado um sacrilégio em face dos dogmas da União Europeia e do FMI, e um imperdoável crime.
A crise grega põe a nu o autoritarismo da União Europeia e o caráter antinacional desse modelo de “integração” econômica e monetária. Cumprindo sua função de falsear a realidade, a mídia tem comparado a crise grega à falência argentina de 2001. Para o efeito não importa tanto a comparação com o passado. Tem mais serventia alertar para o que pode acontecer no futuro imediato de países que têm as mesmas vulnerabilidades da Grécia, o que pode ser o estopim para uma crise de maiores proporções que ponha em cheque a própria União Europeia e as instituições financeiras em que se ampara.
A nossa solidariedade com o povo grego, os votos de que reúna forças e capacidades para enfrentar politicamente a brutal ofensiva capitalista.
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