Na tarde dessa quinta-feira, 14, um grupo de brasileiros, representantes de diversas entidades do movimento social, fizeram um ato simbólico em solidariedade ao povo e ao governo venezuelano em frente ao busto de Simón Bolívar, no Centro de Convenções da Bahia.
A manifestação tinha o objetivo de reafirmar o apoio ao projeto revolucionário em curso na Venezuela e homenagear o presidente Hugo Chávez, que faleceu no dia 5 de março. Durante o ato, as conquistas da Revolução Bolivariana e o papel cumprido por Chávez no processo de integração da América Latina foram ressaltadas.
"Estamos aqui para demonstrar a solidariedade do povo brasileiro e reafirmar a unidade dos povos do nosso continente contra o imperialismo", afirmou Antonio Barreto, dirigente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) e da Associação Cultural José Martí - Bahia (ACJM), que também destacou o apoio das entidades presentes à candidatura de Nicolás Maduro para a presidência da Venezuela.
Na oportunidade, foi lida uma nota da Federação Latino-Americana dos Trabalhadores da Construção Civil (Flemacon), em que a entidade afirma que o líder venezuelano "demonstrou que é possível lutar contra o capitalismo selvagem na América Latina, em defesa de classes menos favorecidas, a quem Hugo Chávez demonstrou todo carinho, respeito e generosidade, retirando milhões de cidadãos da miséria e lhes dando dignidade, acesso à educação, moradia, saúde, emprego".
A escolha do local também não foi à toa: além de resgatar a história de Simón Bolívar, herói das lutas pela independência latino-americana, o busto em sua homenagem foi uma doação do governo venezuelano e a sua inauguração, em dezembro de 2008, contou com a presença do próprio Chávez, em visita à Salvador.
Além do Cebrapaz, da ACJM e da Flemacon, também participaram do ato representantes das Brigadas Populares, União da Juventude Socialista (UJS), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato da Construção Civil da Bahia, Sindicato dos Bancários, Grupo Tortura Nunca Mais e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
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