sábado, 1 de setembro de 2012

Roberto Gurgel e suas meias-provas

E o procurador-geral Roberto Gurgel não se cansa de nos presentear com suas pérolas. Nessa sexta-feira, (31/08) ele teve a cara-dura de defender que os ministros do STF aceitem "provas mais tênues" (palavras dele) para condenar os réus da Ação Penal 470. O que Gurgel precisa mesmo é voltar aos bancos da Universidade de Direito pra [re]aprender que não existe "relativização" da prova e que cabe à acusação provar que o réu é culpado, e não ao réu provar que é inocente. Caso contrário, como diz o velho princípio do bom Direito, "in dubio pro reu" ou, em caso de dúvida, o réu deve ser inocentado.

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