quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Brasil é segundo país mais desigual do G20, aponta estudo

O Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20, de acordo com um estudo realizado nos países que compõem o grupo. De acordo com a pesquisa "Deixados para trás pelo G20?", realizada pela Oxfam - entidade de combate à pobreza e a injustiça social presente em 92 países -, apenas a África do Sul fica atrás do Brasil em termos de desigualdade.

Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.

Soteropolitanos organizam o movimento "Desocupa, João" e farão ato nessa sexta.

Organizações do movimento social e cidadãos da cidade de Salvador realizarão nessa sexta-feira (20), às 16h00 um ato em frente à Prefeitura Municipal, na Praça Tomé de Souza, para protestar contra o descalabro da gestão do prefeito João Henrique (PP), considerado por recentes pesquisas de opinião como o pior prefeito do Brasil. A mobilização faz parte do movimento "Desocupa a Prefeitura, João", e está sendo convocado especialmente através das redes sociais, como o facebook, twitter, orkut e outras ferramentas.

Leis contra o aborto não impedem disseminação da prática

América Latina, com legislação mais rígida, tem mais abortos do que a Europa, mais permissiva, afirma pesquisa.


Um estudo publicado na revista médica The Lancet contraria o argumento de que leis severas contra o aborto reduzem a disseminação da prática. Analisando dados de 1995 a 2008, o levantamento do instituto americano Guttmacher mostra que as mais altas taxas de abortos estão justamente em regiões com legislação restritiva. 

Na América Latina, que tem relativamente o mais alto número de abortos em todo o mundo, a maioria dos países proíbe a prática, apontou o estudo "Aborto Induzido: Incidência e Tendências Globais". Em 2008, uma média de 32 entre mil mulheres (entre 15 e 44 anos) fizeram aborto na região. No mesmo ano, a taxa da África foi de 29 mulheres. Em contrapartida, na Europa Ocidental - onde a legislação é mais permissiva -, esse número caiu para 12.

Discurso de retaliação adotado pelo Ministério do Planejamento não vai intimidar servidores

Frente à forte mobilização dos servidores federais em torno da Campanha Salarial 2012 o Ministério do Planejamento está se valendo de discursos para intimidar e retaliar o movimento de pressão da categoria em defesa de suas principais reivindicações. Em notícia publicada esta semana pela Agência Brasil, o governo afirmou que vai cortar o ponto de funcionários que fizerem greve. Para a Condsef, essas intimidações colocam mais combustível na fogueira da mobilização em defesa dos servidores e serviços públicos.

Belluzzo: O capitalismo e as manobras ideológicas

Reverenciado jornal de negócios e economia, o “Financial Times” dedicou-se a especular os destinos do capitalismo depois da crise que sacudiu o planeta. Publicada ao longo da semana, a série “Capitalism in Crisis” reúne artigos e comentários de empresários, banqueiros, políticos e economistas.

Por que o ódio da imprensa a José Dirceu?

Em raras ocasiões, na conturbada história política brasileira, houve tamanha unanimidade em torno de qual deve ser o destino de um ator político relevante. Diariamente, em colunas e editorias dos jornalões, em solenidades com acadêmicos e políticos de extração conservadora, em convescotes de fim-de-semana da burguesia "cansada", todos os que chegam aos holofotes da mídia proferem a mesmíssima sentença: é preciso banir de uma vez por todas da vida pública o ex-ministro José Dirceu.

Por Gilson Carone Filho

Orlando Silva: “Sofri uma derrota pessoal, mas conquistei uma vitória coletiva”

Em entrevista à Princípios, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, analisa o “pesadelo” que viveu recentemente, quando a mídia e setores da oposição ultrapassaram todos os limites em uma sórdida campanha para derrubá-lo.

No último dia 29 de novembro, dirigentes do Partido Comunista do Brasil protocolaram na Vara Civil Especial de Brasília três ações judiciais contra as empresas Globo e Abril e jornalistas da revista Veja, autores de matérias caluniosas contra o partido e contra o então ministro do Esporte, Orlando Silva, que deixou o ministério no final de outubro.